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Prefeitura faz bloqueio em creche após suspeita de H1N1

A suspeita de H1N1 em uma criança diagnosticada com Síndrome Respiratória Aguda Grave levou a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas a iniciar o bloqueio em uma creche da Vila Padre Anchieta. Os sintomas são relacionados a qualquer tipo de gripe, mas a possibilidade fez com que a Pasta decidisse imunizar os outros alunos. As doses orais do antiviral Tamiflu serão aplicadas durante sete dias.

A cidade tem nove casos da doença em 2016 e confirmou uma morte até agora. Em todo o Brasil, o número de óbitos por complicações da H1N1 chega a 102, sendo São Paulo o estado com a maior concentração: 70. Para o médico infectologista da Unicamp, Rodrigo Angerami, a volta da doença não envolve o clima, porque a incidência é precoce. Para ele, o motivo pode ter sido a falta de circulação do vírus nos últimos dois anos.

Ainda segundo Angerami, essa possibilidade também pode indicar que os vírus que mais circularam entre 2014 e 2015 foram o H3N2 e o Influenza B. Sobre isso, ele também diferencia o H1N1  dos demais vírus da gripe. De acordo com ele, na maioria das vezes só é possível distinguir os tipos através de exames laboratoriais e não de padrões clínicos. O H1N1, porém, tem mais potencial de causar complicações e doenças graves.

O especialista da Unicamp explica que a identificação dos diferentes vírus da gripe através de sintomas como febre, dor de garganta, coriza e congestão nasal também é difícil de acontecer na maioria dos casos. Por outro lado, diz que a incidência de H1N1 em grupos de risco como idosos, crianças e gestantes causa febre alta e prolongada e quadros de desconforto respiratório que podem levar a Síndrome Aguda Grave.

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