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Remédios estão 12,5% mais caros com dólar alto e aumento de custos

Abril começa com mais um aumento – nos medicamentos. Eles estão até 12,5% mais caros. É a primeira vez em dez anos que o reajuste fica acima da inflação.

É remédio e não dá pra ficar sem. Mas quem trabalha na saúde, como Nilton Santos Viana que é enfermeiro, conhece isso de perto e vê que em muitos casos, o paciente não vai conseguir continuar o tratamento. Ele comenta até as dificuldades com as alternativas.

Valdo Oliveira é aposentado e usa medicamentos controlados. a questão é que salário a partir desse mês de abril é o mesmo do mês anterior. O preço dos remédios que ele toma, não.

Valdo faz parte de um dos públicos mais prejudicados com o aumento dos remédios, os aposentados, como reforça o economista Fabiano Belatti.

Leonel de Almeida Leite é diretor do Conselho Regional de Farmácias Seccional Campinas e explica que o dólar e aumento dos custos justificam os remédios mais caros. Mas ele vê uma melhora, que pode mais futuramente reverter num alívio para quem precisa de medicação.

Enquanto os remédios estão mais caros, valem algumas dicas: A pesquisa de preço, verificar a opção do remédio genérico, pedir ao médico o princípio ativo e não marca, a possibilidade de retirar o medicamento pelo Programa “Farmácia Popular”, no qual alguns chegam a sair de graça. Há ainda programas de fidelização de laboratórios que dão descontos, nos casos de pacientes com doenças crônicas. Essas orientações são da Proteste.

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