Os funcionários da Unicamp, em Campinas, fizeram um ato em frente à reitoria da universidade na manhã desta quinta-feira. A manifestação marcou o início da campanha salarial de 2016 da categoria e a retomada dos pedidos por isonomia com a USP.
A pauta da mobilização, porém, também integrava o Dia Nacional de Luta Contra o Projeto de Lei Complementar 257/16.Segundo o diretor do sindicato da categoria, João Raimundo Mendonça, a proposta vai atingir os servidores públicos.
De autoria do Governo Federal, o PLP dispõe sobre o prolongamento do prazo das dívidas dos estados com a União em 20 anos. Mas segundo o diretor do STU, vai atingir os servidores nas três esferas de poder porque muda o regime de previdência.
Sobre a campanha salarial, o diretor do sindicato dos trabalhadores da Unicamp afirma que ainda não houve negociação. Ele explica que o foco da manifestação é a cobrança direcionada ao reitor da universidade, José Tadeu Jorge.
No local, faixas foram afixadas pedindo o cumprimento da promessa de isonomia feita por ele durante a campanha que o elegeu. O ato em frente à reitoria começou com um café da manhã, mobilizou trabalhadores com carros de som e durou até o período da tarde. A instituição foi procurada para se manifestar, mas não enviou nota até o fechamento desta reportagem.