Para os usuários de ônibus de Campinas, falta acessibilidade nos terminais Campo Grande e Ouro Verde e na entrada de cadeirantes e idosos nos veículos do sistema de transporte coletivo da cidade. O problema é que a população teme que as readequações fiquem em segundo plano, já que a licitação do BRT foi adiada no último dia 6, dois dias antes do leilão. O sistema promete integrar as duas regiões.
No Campo Grande, a reclamação envolve principalmente a falta de piso tátil para deficientes visuais. No local existem rampas nas entradas, mas ainda faltam adaptações do lado de dentro, segundo Jair Ferreira. O Terminal Campo Grande é usado diariamente por 20 mil pessoas e começou a operar há 16 anos. Por isso, muitos passageiros pedem mudanças na estrutura, que é a menor dos três terminais principais.
Já no terminal Ouro Verde, que recebe 65 mil usuários todos os dias, a impressão é um pouco diferente, apesar da crítica de Marcos Diogo. Para ele, as rampas não são suficientes para o tamanho do espaço. Na entrada, rampas permitem o acesso à calçada do local, mas não há piso tátil visível. De acordo com a população, a situação se repete do lado de dentro, onde pessoas com mobilidade reduzida precisam de ajuda.
Esse problema, aliás, é lembrado por quem esperava por ônibus no Terminal Central. Para Cíntia Miranda o terminal é acessível, mas o problema acontece pelas ruas da cidade, nos pontos de parada. Procurada, a Emdec não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta reportagem.