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Em pouco mais de um ano, cerca de 70 mil campineiros perderam o plano de saúde

Desde o início de 2015, cerca de 70 mil pessoas de Campinas deixaram de ter um plano de saúde, segundo dados da secretaria municipal de saúde. O reflexo disso pode ser sentido no atendimento da rede pública, onde todos os serviços oferecidos tiveram um aumento de 10% na procura durante o período. A crise econômica é apontada com um dos principais fatores dessa mudança, já muitos cidadãos perderam o emprego, deixando de ter acesso ao benefício, ou deixaram de pagar o plano para priorizar outras contas. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram sete mil pessoas que perderam o plano de saúde.

Segundo o secretário de saúde de Campinas, Cármino de Sousa, o aumento da demanda na rede pública deve ser absorvido rapidamente pela rede pública, uma vez que o serviço oferecido é um direito do cidadão. Mas de qualquer forma, ele reconhece que absorvendo essa parcela da população, os atendimentos poderão ficar um pouco mais demorados.

O reflexo dessa migração de pacientes para o Sistema Único de Saúde já pôde ser sentido no Caism, da Unicamp. A alta demanda de recém-nascidos prematuros e a busca de pacientes que deixaram o sistema privado de saúde tem causado a mais grave situação já registrada na unidade. O Hospital já dobrou sua capacidade de atendimento na UTI neonatal, gerando superlotação na unidade, o que levou a direção do Caism pedir a população que evite buscar atendimento no local. Os órgãos regulatórios também foram informados para que não enviem pacientes ao hospital, como forma de garantir a segurança dos serviços.

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