As obras do PA Suleste, no Jardim Carlos Lourenço, devem ser retomadas em Campinas depois da abertura da licitação pela Prefeitura. O esqueleto do prédio é conhecido. São quase sete anos de incerteza. O local é motivo de reclamação na região do bairro desde o ano de 2009.
A aposentada Ana Coelho e o comerciante João Batista definiram como alívio a chance de ver o lugar se tornar finalmente uma unidade de saúde. Para eles, dois problemas serão resolvidos: a falta de atendimento e a insegurança, já que o espaço costuma servir de abrigo e esconderijo.
Mas nem todo mundo está confiante, mesmo com a divulgação da abertura do processo pela Prefeitura. E esse é o caso de Neide Araújo. A moradora do bairro conta que o posto de saúde vizinho, o CS Orozimbo Maia, não consegue suprir o movimento de todos os bairros do entorno. Como o local não atende casos graves e complexos, os pacientes precisam buscar o Hospital Mário Gatti, que fica a quase 15 minutos.
A construção começou na gestão de Hélio de Oliveira Santos, mas integrou as denúncias que culminaram na cassação e ficou embargada. Desde então, diversos impasses surgiram e até mesmo os tapumes ao redor do prédio foram removidos, liberando a entrada de qualquer um. Como a situação de abandono continua, a Prefeitura foi consultada e disse que o local deverá ser cercado novamente nos próximos dias.
Em nota, o Executivo prometeu ainda que vai verificar a necessidade de uma nova manutenção e vai intensificar as rondas naquela região. As empresas interessadas devem se manifestar até o dia 7 de junho. O PA deve atender 250 mil pessoas. O custo da obra é de R$ 5,4 milhões. Deste total, 3 milhões por meio de convênio e o resto contrapartida municipal.