A administração de Campinas reestruturou a secretaria de saúde do município com a assinatura de um decreto e com a sanção de uma lei, que garantem a autonomia dos gestores dos centros de saúde e criando o organograma da pasta. Através do decreto, a prefeitura regulamentou a utilização dos recursos vindos do programa nacional de melhoria do acesso e qualidade do Ministério da Saúde. Essa verba será utilizada para pequenas despesas de pronto pagamento, com autorização do gestor do Centro de Saúde, sem a necessidade de pedir autorização para a secretaria, acabando assim com a burocracia.
O dinheiro será disponibilizado para as unidades que contam com equipes de saúde da família habilitada no programa. Serão disponibilizados R$ 2,5 mil para os Centros de Saúde que contam com uma equipe, R$ 3 mil para duas equipes, R$ 3,5 mil para três equipes e R$ 4 mil para quatro ou mais equipes. À medida que os valores forem gastos pelos centros de saúde, a prefeitura faz um novo repasse, mediante a apresentação das notas referentes ao uso do dinheiro.
Das 198 equipes de saúde da família que atuam em Campinas, 100 se inscreveram no programa do Ministério da Saúde. Já o projeto de lei sancionado pela administração prevê a criação do organograma da secretaria de saúde, incorporando unidades que já existem, mas não constam na estrutura da pasta. De acordo com o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, desta maneira, os coordenadores dos Centros de Saúde terão autonomia para resolver pequenos problemas com mais rapidez, garantindo o bom funcionamento da unidade.
O secretário de saúde, Cármino de Sousa, disse que os gestores receberão um cartão corporativo, de modo que a administração municipal possa acompanhar a movimentação financeira das unidades. Atualmente, a secretaria de saúde de Campinas conta com sete mil funcionários. Se somar os servidores dos Hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, esse número sobe para nove mil.
