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Mesmo com determinação judicial, vigilantes da Gocil não retomam trabalho em Campinas

Escolas municipais de Campinas estão sem o serviço de vigilância da prestadora de serviços, Gocil, desde o final de maio. No dia 06 de junho, a Justiça determinou que a empresa retomasse esses serviços, avaliando riscos para o patrimônio público, sob pena de multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento.

Nesta quarta-feira (08/06), estivemos na Escola Municipal de Educação Infantil Hermínia Ricci, na Vila Padre Manoel da Nóbrega. Tiago Dias nem tem deixado o filho no local diante dessa falta de segurança.

Além dos serviços de vigilância, a Gocil também é a prestadora de serviços de Campinas na área de limpeza das escolas. Na EMEI, a zeladora do espaço conta que ela e professoras têm tentado amenizar os problemas.

Na escola da Padre Manoel da Nóbrega há ainda uma parte dos funcionários que estão em greve, afetando as atividades, embora não esteja fechada.

No caso da EMEI Perseu Leite de Barros, na Vila Itapura, os portões foram fechados tanto por conta da greve, como devido os problemas com a Gocil. No local, só está funcionando a parte da cozinha e há zeladores.

Os funcionários que trabalham nas unidades visitadas pela reportagem não quiseram se identificar. A prefeitura informou que com a falta de vigias tem reforçado as rondas da Guarda Municipal nas escolas. Sobre a limpeza, disse que aguarda uma nova liminar da Justiça para que os trabalhadores voltem ao serviço. Sobre a greve dos servidores, destacou que está aberta a negociações.

Nós não conseguimos falar com a assessoria de imprensa da Gocil. Vale lembrar que a empresa já afirmou a CBN que havia demitido boa parte dos funcionários que foram contratados na cidade.

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