A separação do lixo orgânico e inorgânico em condomínios é um grande desafio. A legislação define a responsabilidade compartilhada sobre a produção e destinação de resíduos sólidos entre o poder público e a sociedade na separação dos recicláveis para a coleta seletiva, mas falta conscientização. O Diretor do DLU, Departamento de Limpeza Urbana de Campinas, Alexandre Gonçalves, explica que os caminhões de coleta seletiva atendem 75% da cidade, mas esse trabalho depende também da contribuição do cidadão.
Os síndicos têm incluído entre suas funções conscientizar seus condôminos sobre a importância da separação da produção de resíduos. Mas, muitas vezes, falta orientação. De olho nessa necessidade, o Gaia Social atua há 26 anos em todo território nacional na articulação de pessoas e instituições para a responsabilidade compartilhada no gerenciamento de resíduos.
Maíra de Souza Pereira, Diretora Executiva do Gaia Social, cuja sede fica em Campinas, defende um olhar mais estratégico aos planos municipais de resíduos sólidos. Ela apresentou números que mostram estarmos muito longe do ideal. Das 10 mil toneladas de resíduo sólido seco produzido em Campinas estamos coletando e voltando para a cadeia produtiva apenas cerca de 500 toneladas.
Entre outras ações, o Gaia Social busca patrocínio para implantar programas de gerenciamento de resíduos em condomínios, escolas, eventos e empresas. Maíra cita, entre outros exemplos aplicados nesses programas, a orientação sobre como organizar a coleta seletiva para que os condomínios residenciais contribuam para acabar com a dependência dos aterros sanitários. Mais informações sobre como patrocinar os programas oferecidos pelo Gaia Social podem ser encontradas no site www.gaiasocial.org.br
