Funcionários da Gocil formam fila em frente à empresa em Campinas para dar baixa nas carteiras de trabalho. Estivemos no local no final da manhã desta sexta-feira e conversamos com trabalhadores que contaram que foram demitidos de surpresa, ficando em uma situação complicada.
Um funcionário da parte administrativa da Gocil atendeu a reportagem na empresa que fica na Av. Orosimbo Maia, mas não quis gravar entrevista.
Ele confirmou que boa parte dos trabalhadores foi de fato dispensada e que os que ainda não foram estão em processo de negociação, sendo possíveis mais demissões. A Gocil tem cerca de 1500 trabalhadores em Campinas.
Desde o dia 1° de junho, suspendeu os serviços prestados em mais de 500 pontos municipais, prejudicando serviços na área da saúde, educação e lazer.
Nesta sexta-feira (03/06), a reportagem esteve na Estação Cultura que ficou sem controle de acesso ao local, inclusive no estacionamento.
No Bosque dos Jequitibás funcionários foram remanejados para suprir a falta de vigias, como conta Evander Cominato. Essa situação também foi verificada no Hospital Mário Gatti.
O caso já está na justiça e desde o dia 1° junho há uma determinação para que a Gocil recoloque os funcionários nos espaços municipais, já que na decisão o juiz considerou que o contrato só poderia ser rompido após 90 dias de atraso no repasse da prefeitura. O pagamento está atrasado desde o dia 20 de maio. A prefeitura reafirma essa decisão judicial.