Em visita à cidade de Salto, nesta quinta-feira, para entregar obras que contaram com recursos da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, como a Ponte Estaiada e um mirante, o Governador Geraldo Alckmin comentou as denúncias da delação premiada do Presidente da Transpetro, Sérgio Machado, para a Lava Jato, que ligam Michel Temer e mais 20 políticos em esquema de propina. Questionado sobre a citação de Aécio Neves, do mesmo partido dele, o PSDB, Alckmin manteve o discurso padrão de aguardar o andamento das investigações.
O delator Sérgio Machado cita pagamento de propina para patrocinar campanhas de deputados e senadores desde o final da década de 90. Os maiores beneficiados teriam sido políticos do PMDB: como José Sarney, Romero Jucá, Renan Calheiros que juntos teriam recebido cerca de 100 milhões. O delator citou ainda políticos do PT, como Candido Vacareza e do PSDB, como Aécio Neves. Durante a entrevista coletiva, uma pessoa não identificada aproveitou os microfones abertos para protestar sobre um suposto superfaturamento e pagamento de propina em contratos de fornecimento de merenda escolar pelo Governo de São Paulo, que está sendo investigado pelo Ministério Público.
