A instabilidade do ano letivo na Universidade Estadual de Campinas levou um grupo de alunos a se organizar e defender o cumprimento do calendário previsto, em meio à greve de servidores e professores e também à ocupação do prédio da reitoria por colegas de campus. O grupo Unicamp Livre, que hoje reúne cerca de 100 alunos da instituição de ensino, quer garantir o seu direito ao acesso às aulas. A organização afirma ser apartidária e articulam ações e estratégias para conseguir finalizar o semestre. Um dos representantes do grupo, Miguel Bastos, afirma que é solidário a parte das reivindicações dos colegas que hoje ocupam a reitoria da universidade, mas critica a interferência que partidos políticos tem hoje nas manifestações estudantis.
A organização dos estudantes da Unicamp também serviu de modelo para outros universitários, como por exemplo, os alunos da UNESP. O movimento UNESP Livre, a exemplo do que acontece na Universidade Estadual de Campinas, sugere novas formas de financiamento para as instituições de ensino e também defendem o direito ao acesso às aulas.