Os servidores públicos municipais de Campinas rejeitaram a nova proposta da prefeitura, feita na tarde desta segunda-feira, em audiência de mediação realizada na cidade judiciaria. A administração municipal aumentou a proposta em relação à última negociação. A proposta anterior havia sido de aumento de 6% para o salário e auxílio alimentação, parcelado em dois aumentos de 3%.
A nova proposta foi de reajuste de 9,33%, porém, o aumento ocorreria em três parcelas. Uma de 3% retroativa a maio, outra também de 3% em setembro, e uma de 3,33% em dezembro. O aumento valeria para o salário, auxílio alimentação, e auxílio nutricional para aposentados e pensionistas.
A proposta foi recusada pelos grevistas após a realização de uma assembleia, como explica o diretor do sindicato dos trabalhadores do serviço público municipal de campinas, Tadeu Cohen. “A proposta apresentada ontem na justiça foi colocada na assembléia ontem, e ela foi rejeitada pela categoria”.
Ele afirma que no próximo encontro com a prefeitura, o sindicato seguirá com a pauta de 23% de reajuste salarial, vale alimentação de R$ 1.017,00, seguro de vida e hospital do servidor. “Portanto fica valendo a proposta de 23% já apresentada no dia 3 de março do sindicato ao governo que nós apresentamos”.
A prefeitura afirma que não há como oferecer esse índice, devido à situação financeira do município, agravada pela crise econômica nacional. Segundo a administração municipal, nesta segunda-feira, 5% dos servidores não compareceram ao trabalho.
