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Viracopos faz ajustes financeiros após queda de passageiros

Desde fevereiro de 2015, a demanda de passageiros em voos domésticos no setor aéreo brasileiro apresenta quedas consecutivas. Em maio desse ano, foi 7,8% menor que o mesmo período do ano passado. Para o Secretário de Política Regulatória de Aviação Civil, Rogério Teixeira Coimbra, apesar do número, o setor é resiliente.

Em uma solenidade em Viracopos no lançamento de um voo da Azul para Lisboa, o presidente da Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, Gustavo Mussnich, apresentou números que apontam uma redução de 12,5% de passageiros no 1° quadrimestre de 2016, se comparado ao ano anterior, no aeroporto de Campinas. Diferente da Aviação Civil, Mussnich classifica o setor como sensível.

Nesse cenário, a expansão de Viracopos. Após dois anos de atraso, o novo terminal foi entregue em 2016 com capacidade para 25 milhões de passageiros. Mantendo a tendência, o movimento nesse ano deve ser menor e longe dessa capacidade. A expansão de Viracopos custou R$ 3 bilhões. Nesse momento, são realizados ajustes financeiros.

Em Viracopos, a companhia aérea Azul corresponde a cerca de 80% dos voos. Nela, já houve venda de aeronaves e cortes de rotas. Nesse momento, o presidente Antonoaldo Neves pretende vender mais aviões e não vai investir.

Antes da decisão de não investir, o presidente da Azul apostou no voo para a Lisboa, com conectividade da companhia TAP. Segundo ele, nada atesta que vai dar certo. Apesar das incertezas e dos cortes, no quesito funcionários, a Azul. que tem cerca de 10500 funcionários, adotou a licença não remunerada e não pretende demitir.

É para o ano que vem que o Secretário de Política Regulatória de Aviação Civil, Rogério Teixeira Coimbra, espera um fôlego no setor.

Nisso, o presidente da Aeroportos Brasil Viracopos, Gustavo Mussnich, concorda. Só não dá pra prever ainda quando o movimento será próximo da capacidade.

Além de queda no número de passageiros, Viracopos sente forte impacto da crise no setor de cargas. Nesse primeiro quadrimestre, a queda foi de 23%, se compararmos com 2015.

 

 

 

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