O Centro Boldrini de Campinas está desenvolvendo uma pesquisa que pode permitir a identificação de alterações genéticas das células de pacientes que desenvolveram leucemia linfoide aguda. Essa mutação, chamada de leucemia Philadelphia-Like, é mais agressiva e não responde aos tratamentos convencionais. A estratégia adotada pelos pesquisadores é identificar no momento do diagnóstico o portador da leucemia Philadelphia-like, que normalmente não responde à quimioterapia convencional. Desta maneira, o tratamento específico contra a doença seria antecipado, aumentando as chances de cura.
O pesquisador do Centro Boldrini, José Andrés Yuni, afirmou que existem novas drogas no mercado que oferecem um tratamento eficiente para os casos de leucemia philadelphia-like, por isso o trabalho de diagnóstico precoce da doença é importante. No Brasil, a philadelphia-like atinge anualmente cerca de 450 crianças das 3 mil diagnosticadas com leucemia.