Ouça ao vivo

Estrutura do presídio de Hortolândia preocupa sindicato dos vigilantes penitenciários

A situação da estrutura do Centro de Detenção Provisória de Hortolândia depois de quase 20 horas de rebelião preocupa os sindicatos que representam os trabalhadores da unidade prisional. Os presos colocaram fogo em colchões, depredaram as instalações e fizeram buracos nas paredes que separam as alas da penitenciária. Após o fim da rebelião, na tarde desta terça-feira, os detentos foram confinados no pátio da unidade.

Além da situação da estrutura física do presídio, a superlotação preocupa os dirigentes sindicais, já que o CDP de Hortolândia tem capacidade para 855 presos, mas abriga quase 1900 atualmente. Segundo o diretor presidente do sindicato dos agentes de escolta e vigilantes penitenciários do estado de São Paulo, Antonio Pereira dos Santos, o CDP de Hortolândia estaria sem condições de voltar a operar normalmente. Ele acredita que o ideal seria a transferência dos presos e a desativação da unidade. Já o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de São Paulo, João Rinaldo, disse que manter os presos nestas condições seria um risco.

A rebelião começou no final da tarde desta segunda-feira, quando três agentes penitenciários foram feitos reféns. Eles foram libertados no final da manhã desta terça-feira, sem ferimentos. Em seguida, os presos se renderam e a secretaria de administração penitenciária realizou uma vistoria no local. A SAP informou que, durante a rebelião, a segurança externa do presídio de Hortolândia foi reforçada.

Compartilhe!

Pesquisar

PODCASTS

Mais recentes

Fale com a gente!

WhatsApp CBN

Participe enviando sua mensagem para a CBN Campinas

Veja também

Reportar um erro

Comunique à equipe do Portal da CBN Campinas, erros de informação, de português ou técnicos encontrados neste texto.