Cerca de oito mil pessoas já confirmaram pelas redes sociais que vão participar do “Dia Municipal de Caçar Pokémon”. O evento foi criado por dois jovens que explicam na página que a intenção é reunir “treinadores de POKEMON”, para uma “incrível jornada”, que vai acontecer na tarde de domingo no Taquaral.
A motivação é o “Pokémon Go”, um jogo eletrônico voltado para smartphones, que tem esse objetivo da caça aos personagens do desenho animado que fez muito sucesso entre 90 e os anos 2000.
Enquanto o dia oficial não chega, pelas ruas da região central de Campinas, é fácil encontrar caçadores. O difícil é conversar com eles. O Jimmy Douglas estava vidrado na tela do celular.
O Juan Marcelino já tinha caçado vários Pokémons, na região da Praça do Carmo.
O “Pokémon GO” pode até ser divertido, mas é necessário cuidado. No trânsito, o principal risco é o atropelamento. Quem alerta é o secretário de Transportes, Carlos Barreiro. Alerta também do coronel da Polícia Militar, Marci Elber Rezende, sobre roubos.
O aplicativo pode ainda atrapalhar o desempenho escolar. No primeiro dia do game no Brasil, o professor de educação física, Carlos Fiandra, tirou estudantes da aula.
Marcel Milani é diretor em uma escola particular. O celular é proibido em sala de aula, mas com a modernidade, se tenta inserir na dinâmica escolar, sempre conscientizando.
O diretor pedagógico da Secretaria de Educação, Juliano Pereira, também vê como alternativa inserir o jogo às atividades escolares.