A impressão é de que quase ninguém usa mais orelhão. E realmente, com a popularização dos celulares, o uso dos telefones públicos caiu bastante. A maioria nem lembra qual foi a última vez que usou. Tem gente que até fica espantado quando a gente fala sobre o assunto. Para quem está na faixa dos 20 anos então, o orelhão já virou peça de museu.
Mas, na verdade ainda tem muita gente que precisa desse serviço nas ruas, por estar sem crédito no celular, sem bateria ou até mesmo por opção. Para essas pessoas, o busca pelo serviço se torna uma maratona. Em Campinas, é até possível encontrar os aparelhos nas ruas, o problema é eles funcionarem.
Na Rua Barão de Jaguara e as ruas que a cortam, por exemplo, no trecho entre as Avenidas Moraes Salles e Benjamin Constant tem 6 aparelhos, mas só metade está funcionado. Segundo a Anatel, Campinas tem 4.467 orelhões. Com 345 em manutenção.
