Uma das preocupações da Organização Mundial da Saúde é em relação a pacientes que morrem em função de causas evitáveis, entre elas o nome errado na ficha, exames de outras pessoas e cirurgia em órgãos trocados.
Isso faz com que o HC da Unicamp inicie neste mês de setembro uma campanha para alertar profissionais de saúde da importância da checagem dos dados.
O Coordenador de Assistência e do Núcleo de Segurança do Paciente, Antônio Gonçalves Filho, reforça inclusive o papel de quem recebe o atendimento – o próprio paciente deve fazer a verificação. A responsabilidade é mútua, diante demanda alta. Só no HC, por exemplo, são cerca de seis mil injeções e medicações intravenosas, por dia.
Apesar do grande número de procedimentos, o HC da Unicamp mantém padrões de segurança, que fazem os índices de trocas de medicamentos, por exemplo, serem considerados baixos, fica em torno de 0,2%, como explica o responsável pela área, Antônio Gonçalves Filho.
A Unicamp destaca tecnologias que contribuem na identificação correta dos pacientes e diz que procura trazê-las para o HC. Atualmente, uma medida adotada, é da pulseira colorida, que identifica, por exemplo, se o paciente é alérgico a alguma medicação.