Campinas tem somente quatro semáforos com sinais sonoros. Para os deficientes visuais, uma realidade distante da ideal. Roberto Macedo está acostumado a andar pelas ruas do município. Ele diz que a solidariedade é sempre necessária no dia a dia.
Roberto foi membro do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. Ele conta que há dois anos questionou a falta de sinais sonoros. Na época, segundo ele, a cidade contava ainda com três equipamentos. Como resposta, ouviu que o recurso exigia muito investimento.
O secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, foi questionado. Ele diz que a medida requer planejamento e confirma os valores altos. De acordo com ele, o sistema precisa estar integrado com os demais. Isso porque o controle tem que ser exato para não causar problemas.
Barreiro ainda evitou falar do número atual de dispositivos na cidade. Perguntado sobre isso, disse que os locais precisam ser estudados. A ideia é incluir a implantação a outras medidas de acessibilidade. Entre elas, a ampliação do modelo dos terminas e das calçadas da Glicério.
Atualmente, são quatro dispositivos: na Avenida Dr. Antônio Carlos Sáles Júnior,, em frente ao Centro Cultural Louis Braille, no Jardim Proença. Avenida Washington Luís, em frente ao Instituto Campineiro dos Cegos, no Jardim Leonor, e na Rua Jorge Figueiredo Corrêa, Chácara Primavera. Na Glicério, são oito pontos aptos, mas somente um está ativo por questões técnicas de segurança, no cruzamento com a Ferreira Penteado.