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Campinas inicia replantio de árvores após fenômeno climático

Quatro mil árvores serão plantadas pela Prefeitura de Campinas até o final de outubro nas regiões afetadas pelo fenômeno da microexplosão. A quantidade é duas vezes maior que o número de quedas registrado no dia 5 de junho, quando casas e lojas também foram destruídas pelo vento.

Segundo o responsável pela Pasta de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, a ideia é reforçar a arborização nas avenidas e ruas atingidas. Ele explica que a medida serve como compensação ambiental e deve aumentar a proteção aos moradores e comerciantes desses bairros.

O replantio começou nas praças que ficam no cruzamento entre as avenidas Brasil e Theodureto de Almeida Camargo, no bairro Vila Nova. A região foi uma das mais devastadas. Nela, estão o Educandário Eurípedes e a Escola Salesiana São José, que acumularam prejuízos.

Os ventos chegaram a 120 km/h e atingiram ainda o Taquaral, o São Quirino e o San Conrado, próximos pontos a receber as mudas. Entre as espécies escolhidas para a recuperação estão ipês, aldrago, jequitibá, jatobá e pau brasil. A média de altura será de dois metros.

Além da Theodureto, as avenidas Almeida Garret, Diogo Álvares, Luis Otávio e as ruas do entorno do Shopping Galleria serão contempladas. O centro comercial acumulou prejuízo de R$ 5 milhões por dia durante o fechamento. Em toda a cidade, as perdas passaram dos R$ 13 milhões.

Questionado sobre os locais atingidos pelas quedas das árvores, Paulella justificou que é difícil evitar essa situação durante fenômenos climáticos. Sobre o acidente que feriu uma mulher na chuva do último dia 18, voltou a negar que o trabalho de monitoramento e poda tenha problema na cidade.

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