Em dez anos, o rádio e o telefone fixo perderam espaço nas residências em todo o Brasil.
A pesquisa “TIC Domicílios” aponta que em 2005, 92% das casas tinham aparelho radiofônico – em 2015, em 70%.
Em Campinas, tem quem não abra mão do equipamento como Ana Rosa Marques de Oliveira. O Daniel Lopes, no entanto, faz tempo que não sintoniza pelos botões uma estação.
No caso dos telefones fixos, em 2005 estavam em 54% das casas e agora, em apenas 31%.
A Ana Rosa trocou de vez pelo celular. O Daniel e a família ainda usam.
É exatamente o celular o que ganhou mais espaço nos domicílios brasileiros nos últimos dez anos. Passando de uma representatividade de 61% para 93%, com destaque para os smartphones, que tem acesso à Internet. A Ana Rosa nem tem mais computador em casa. O Daniel ainda tem, mas usa pouco.
O que também aumentou foi o número de casas com antenas parabólicas, eram de 17% e passou para 39. A TV por assinatura, que nem aparecia na pesquisa, já está em 29% dos locais.
Até essas opções são trocadas com a TVs inteligentes e o acesso a Internet.
A TV se mantém praticamente estável nos últimos dez anos. Em 2005 estava em 96 dos lares e em 2015, em 97%.
Aos dados estão na pesquisa TIC domicílios, do Centro Regional de Estudos para Desenvolvimento da Sociedade da Informação sob os auspícios da Unesco.