Dois policiais, um advogado e um empresário foram presos, nesta quinta-feira, durante a operação do Ministério Público nas cidades de Paulínia, Cosmópolis e São Paulo.
Eles foram detidos após investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que identificou um esquema de corrupção na Operação Petroleiros, deflagrada pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais ) em junho deste ano em Paulínia, ocasião em que oito pessoas foram presas.
De acordo com as informações, os policiais cobravam propina para livrar empresários que comercializavam gasolina roubada ou adulterada da investigação. Para um grupo de empresários, o valor exigido chegou a R$ 6 milhões. O advogado detido era o responsável por intermediar os acordos com os suspeitos.
Segundo o delegado de polícia titular da 2º corregedoria auxiliar de Campinas, Sander Malaspina a investigação do Gaeco se deu nos últimos 45 dias, dentro da investigação mais ampla do Deic, relativa à operação de junho passado. Os policiais investigados já tinham participado daquela operação
No total foram cumpridos quatro mandados de prisão, sendo que um policial segue foragido e sete mandados de busca e apreensão. Um mandado de busca foi cumprido na sede do Deic, em São Paulo. Malaspina explicou o motivo
As investigações prosseguem, inclusive as buscas pelo policial foragido. Com relação aos policiais detidos, eles podem acabar sendo demitidos da corporação.
