Uma Comissão de Representação foi criada pela Câmara de Campinas para intermediar as negociações entre a Organização Não Governamental SOS Ação Mulher e Família e a prefeitura municipal para buscar uma nova sede para a entidade. Com o fim do vencimento do contrato de comodato do imóvel que é utilizado para o atendimento, a ONG pode ficar sem uma sede, sendo obrigada a encerrar suas atividades. A SOS Ação Mulher e Família foi fundada em Campinas em 1980 e nesses 36 anos realizou mais de 22 mil atendimentos. A entidade atende gratuitamente mulheres e famílias em situação de ameaça e violação de direitos.
Segundo a coordenadora técnica da ONG, Sandra Correia Giovanini, a possibilidade de fechamento da entidade é real, caso nenhuma solução seja encontrada rapidamente. O presidente da Comissão de Representação na Câmara, o vereador Carlão do PT, acredita que é papel do legislativo interferir na questão, uma vez que o serviço prestado pela ONG é essencial à população de Campinas.
A assessoria da prefeitura de Campinas informou que há um convênio com a entidade, onde é repassado um recurso para auxiliar no trabalho. Sobre o imóvel, a responsabilidade é da ONG, mas de qualquer forma, a administração se dispõe a discutir uma alternativa.