A notícia de que as cargas que passam pelos portos e aeroportos do país irão para os canais vermelhos da Receita Federal, faz o diretor do Ciesp regional, José Nunes Filho, prever problemas para a indústria de Campinas.
Dentro da Receita, há canais de parametrização. Cada um deles determina uma forma de análise mediante o despacho aduaneiro. No caso de seleção para o canal vermelho, há, além da conferência documental, a conferência física da mercadoria. Isso segundo, Nunes Filho, gera demora na liberação com impactos negativos.
A situação do canal vermelho dentro da Receita Federal foi definida em assembleia do sindicato com os auditores e será válida para todo o país.
Nesse ano, eles têm realizado operações padrões nos terminais, sendo que o aeroporto de Viracopos, em Campinas, chegou a ser um dos mais afetados, com demora na liberação de cargas e até perda de competitividade. O Ciesp conseguiu uma liminar para amenizar os problemas.
Sobre a situação do canal vermelho, ainda não há uma definição se essa ordem judicial será válida.
O sindicato não passou uma definição de quando o canal vermelho será usado no caso do aeroporto de Campinas.