O desassoreamento da Lagoa do Taquaral, em Campinas, foi concluído e a Prefeitura diz já ter um projeto para evitar que o problema se repita. A obra de retirada dos sedimentos e dos bancos de areia foi iniciada no mês de maio após vários atrasos que se acumularam desde 2011.
Questionado sobre a possibilidade de o local voltar a acumular detritos, o prefeito da cidade, Jonas Donizette, planeja uma medida de retenção. A ideia é implantar um calçamento ecológico na pista de caminhada para evitar que a areia e o cascalho se acumulem no fundo da lagoa. Mas a iniciativa depende ainda de um estudo sobre a viabilidade econômica e por isso o Executivo ainda não define os valores totais.
Os trabalhos de sucção e drenagem foram necessários para preservar e aumentar a capacidade do manancial, que retém a água das chuvas. Antes da dragagem dos últimos seis meses, a Lagoa do Taquaral ficou trinta anos sem receber nenhum tipo de bloqueio e retenção de materiais.
Por esse motivo, o Secretário Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, sugere a aplicação de uma limpeza contínua. Como exemplo, ele cita o programa anual do Rio Tietê, mas acredita que a manutenção em Campinas possa ser menos frequente. O procedimento custou R$ 5 milhões, sendo R$ 4 milhões municipais e R$ 1 milhão do Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica, o DAEE.