A reunião de conciliação para tentar encerrar a greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Paulínia terminou sem acordo e com isso a paralisação continua. A reunião, que durou cerca de quatro horas ocorreu na tarde desta terça-feira, na sede do Tribunal regional do Trabalho, o TRT-15, em Campinas. A greve ocorre por conta do atraso nos sálarios e no 13º. Segundo o sindicato da categoria a proposta apresentada pelo Executivo foi de depositar R$ 800 mil até sexta-feira para quitar o vale alimentação, parte da primeira parcela do 13º e salários de novembro. No entanto, os sindicalistas afirmam que o total necessário para colocar as contas em dia é de quase R$ 2,6 milhões. Em nota, a assessoria da Prefeitura informou que “vai continuar mantendo esforços para manter os pagamentos regulares”. Diante do impasse, a desembargadora, que presidio a reunião, Gisela Moraes, determinou que 50% dos ônibus da Passaredo, empresa que presta o serviço na cidade, devem ser mantidos em circulação nos horários de maior demanda no período da manhã e da tarde, nos demais horários 30% devem estar circulando. O descumprimento das determinações acarretará em multa de R$ 50 por número trabalhador que deixar de prestar o serviço à população. A greve no transporte público, em Paulínia afeta uma média de 30 mil usuários por dia. A manutenção do movimento foi decidida em assembleia realizada na noite desta terça-feira.