Quase 1/3 dos medicamentos que deveriam ser disponibilizados de graça pela rede de saúde está sem reposição em Campinas, interior de São Paulo.
A lista cheia é composta por 164 remédios, sendo que no almoxarifado central da cidade, não há 48 deles.
A situação só não é pior, porque alguns centros de saúde, ainda têm estoques pontuais.
Nove, no entanto, não estão disponíveis em nenhum local da rede pública da cidade – entre eles, remédios para epilepsia, tratamentos psiquiátricos e hormonais, para Parkinson e doenças respiratórias.
O Secretário de Saúde, Cármino de Sousa, explica que essa situação é rotineira, causada por diversos fatores.
Entre os problemas estão: falha na entrega por parte do distribuidor, licitação deserta, que significa que não houve empresas interessadas no fornecimento e o aumento da demanda, que no ano passado cresceu 26% na rede saúde municipal.
Diante desse cenário, o secretário orienta que a população busque opções, com foco na Farmácia Popular.
No site da prefeitura de Campinas, na área da saúde, é possível conferir a lista de medicamentos em falta no município e a situação deles.