A remoção do entulho deixado pelo incêndio no centro de Campinas no dia 26 de janeiro ainda não foi finalizado, mas está em ritmo acelerado. A retirada dos escombros segue um cronograma que está sendo cumprido pelos proprietários da loja de autopeças Doidão, onde o incêndio começou.
A Perícia Técnica e a Polícia Civil suspeitam que o início do incêndio tenha sido no miolo entre a casa amarela que faz parte da Doidão Autopeças e uma área atrás desse imóvel onde tem um comércio de instrumentos musicais, que não foi atingido pelas chamas. O proprietário da loja de instrumentos, Cláudio Costa, conta que vários caminhões foram usados para retirar o entulho nesse ponto considerado o principal para a análise dos peritos.
Na última segunda-feira começaram os trabalhos de perícia nos imóveis incendiados no quarteirão entre as vias Benjamin Constant, Saldanha Marinho, 11 de agosto e Bernardino de Campos, mas há dificuldade de acesso ao local em baixo dos escombros, onde o incêndio teria começado
A análise conta com peritos da Polícia Civil, técnicos da Prefeitura e engenheiros da Defesa Civil. O incêndio de grandes proporções destruiu duas lojas de peças automotivas, uma igreja, duas casas, um cortiço e um estacionamento. Foram usados 200 mil litros de água não potável, durante 60 horas de trabalho do Corpo de Bombeiros.
