Uma sindicância apura a morte da jovem de 22 anos, no Hospital Estadual de Sumaré, interior de São Paulo. Ela morreu por infecção generalizada dias após ter feito uma cesária, no Hospital Municipal e Maternidade Dr. Acílio Garcia, em Nova Odessa.
Procedimentos médicos feitos em Sumaré para tentar salvar a paciente mostraram que uma compressa foi deixada dentro do corpo de Eduarda Giovana Kashimarki. O parto foi feito no dia 23 de janeiro e ela morreu neste dia 1°.
Familiares relataram que a após o nascimento do bebê, Eduarda teve fortes dores na barriga. Ela chegou a procurar o hospital municipal, mas, segundo parentes, disseram que ela estava em depressão e um ultrassom feito no local não constatou a compressa.
Quando a jovem foi encaminhada à unidade estadual de saúde, já estava em estado grave.
Os cirurgiões que fizeram o parto continuam atendendo na unidade municipal, de acordo com o secretário de Saúde de Nova Odessa, Vanderlei Cocato. A prefeitura não quer tomar decisão precipitada. Dependendo do que for constado, os médicos responsáveis pelo parto, podem ser demitidos.