A surpresa da jornalista Juliana Servidoni ao chegar a uma pousada em Brotas serviu como aprendizado. O lugar era muito diferente das fotos de divulgação. Resultado: ela não ficou e voltou pra casa no meio do feriado. Apesar de conseguir sair sem pagar o valor total, ela conta que a experiência negativa fez com que ela mudasse a forma de alugar e fazer reservas. Hoje, recorre a conhecidos e, principalmente, a aplicativos.
O uso da tecnologia é a principal recomendação do advogado especialista em contratos, Felipe Silveira. E não só com páginas e ferramentas que permitem checar se o local é mesmo de confiança. Segundo ele, isso pode ser feito com recursos básicos de um celular ou tablet. A geolocalização, por exemplo, ajuda a evitar que o interessado alugue um imóvel que fique distante da praia, ou de lojas e comércios.
Depois de uma boa pesquisa e do contato com o proprietário, seja de modo direto ou através de um site ou aplicativo intermediário, é importante ainda que o cliente entenda bem os termos de pagamento. A sugestão do advogado Felipe Silveira é que seja especificado previamente se o pagamento será adiantado ou não. Neste caso, um depósito via internet, por exemplo, pode ser feito após a entrada. Durante a estadia, outros cuidados podem ser adotados, como a documentação e o detalhamento, por meio de fotos e vídeos, dos itens do espaço. Isso evita que um possível dano seja cobrado indevidamente.
