A implantação do trem de passageiros que vai ligar Campinas e Americana à Capital Paulista deve incluir os trilhos já existentes. A intenção do secretário Estadual de Transporte Metropolitano, Clodoaldo Pelissioni, é reduzir os custos e os impactos ambientais da obra. Segundo ele, o uso das faixas de domínio, que atualmente servem para o escoamento de cargas, vai evitar ainda grandes desapropriações.
A liberação das áreas deve ocorrer em 90 dias e permite também a ampliação da linha férrea em até seis vias, caso haja necessidade. Isso poderia ocorrer, por exemplo, em trechos de maior movimentação de usuários, como na ligação entre as cidades de Jundiaí e São Paulo. Outra proposta é aproveitar ainda as estações e locais já existentes, como a rodoviária de Campinas e o Aeroporto Internacional de Viracopos.
De acordo com o secretário Estadual de Transporte Metropolitano, Clodoaldo Pelissioni, o trajeto RMC-Capital deve ter nove paradas. O Trem Intercidades será de média velocidade, atingindo até 160 km/h, com duração estimada em uma hora entre Campinas e São Paulo.
O projeto foi incluído pelo Governo Federal no programa de concessões, o que qualifica o projeto a receber financiamento do BNDES. Formatada para ser implantada através de uma Parceria Público Privada, a obra é avaliada inicialmente em cerca de 5 bilhões de dólares. Deste total, 1/3 seria do governo. Mas, para reduzir o aporte, a ideia do secretário é incluir empreendimentos imobiliários no estudo.