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Boldrini aciona justiça para impedir importação de medicamento chinês usado no tratamento de leucemia

O Hospital Boldrini entrou na Justiça contra o Ministério da Saúde para suspender a importação da Leuginase, um medicamento chinês comprado pelo Governo Federal desde o início do ano para tratamento da Leucemia Linfóide Aguda. Segundo especialistas e testes realizados, o remédio não teria comprovação de eficácia. O pedido de liminar solicita ainda que o governo faça a compra emergencial de 50 mil frascos do medicamento alemão, que até então era usado para tratar a doença antes da troca feita pelo ministério.

Até o início deste ano, o Ministério da Saúde importava o medicamento de laboratórios alemães e americanos, que apresentavam eficiência de 90% e poucas impurezas. No entanto, o impasse começou quando, no início do ano, a pasta decidiu comprar o remédio do fabricante chinês. O teste no medicamento foi encomendado pelo Boldrini para verificar a eficácia da Leuginase e o laudo apontou que 40% do produto está contaminado por proteínas.

Polêmicas a parte, a presidente do Hospital Boldrini, Silvia Brandalise, afirmou que as crianças que são tratadas na unidade de saúde não podem ficar sem o medicamento. Segundo ela, o Ministério da saúde teria disponibilizado 120 frascos do remédio alemão, que devem chegar apenas no próximo dia 12. Silvia Brandalise disse ainda que o próprio hospital deve tomar algumas providências para buscar esses medicamentos por conta própria.

O Ministério da Saúde informou que ainda não foi notificado da ação judicial e que o Boldrini recebe recursos do governo federal para comprar o medicamento de sua preferência. Além disso, o governo federal informou que a o remédio chinês já é usado em 11 estados brasileiros e, até agora, não houve nenhum efeito diferente do esperado.

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