Entrou em vigor nesta quarta-feira, a nova outorga do Sistema Cantareira que vai garantir uma vazão média de 10 metros cúbicos por segundo (m³/s) do sistema para as Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). O volume é o dobro do que era registrado até agora.
Nas novas regras, a operação ocorrerá por faixas sendo que a vazão será definida mensalmente de acordo com a condição de armazenamento do Sistema Cantareira.
Os gestores estabeleceram os limites e as vazões de retirada em cada uma das faixas que foram definidas com o objetivo de manter o reservatório equivalente em níveis de armazenamento.
Para o Secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahoz, a nova outorga acabou equilibrada tanto para a região de Campinas quanto para a grande São Paulo.
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, seguiu no mesmo tom de Laoz e classificou a nova outorga como justa para as duas regiões.
Francisco Lahoz alertou, porém, que a nova outorga resolve o problema das vazões para a região de Campinas e de São Paulo para o atual momento. Ele comentou que a Grande SP está registrando um crescimento de cerca de 250 mil habitantes por ano o que vai provocar, segundo ele, que autoridades busquem outras formas de abastecimentos no futuro
Pela outorga, para fins de operação do Sistema Cantareira, foram definidos dois períodos hidrológicos: O Período Úmido – de 1º de dezembro de um ano a 31 de maio do ano seguinte e o Período Seco – de 1º de junho a 30 de novembro do mesmo ano. A nova outorga é válida para os próximos 10 anos.