Sindicatos dos trabalhadores e patronal pretendem acionar MP caso lei do fecha bar seja aprovada em Campinas

Os sindicatos que representam os trabalhadores e os donos de bares, restaurantes e similares pretendem acionar o Ministério Público caso o projeto de lei que determina o fechamento desses estabelecimentos às 23 horas seja aprovado em Campinas. A alegação é de que se for sancionada, a proposta vai prejudicar a atividade e causar uma onda de demissões no setor.

O projeto de lei foi apresentado pelo executivo atendendo a uma recomendação do próprio MP, que estaria preocupado com o não cumprimento da Lei do Silêncio na cidade. Porém, os representantes de bares e restaurantes entendem que os casos envolvendo problemas de perturbação devem ser analisados individualmente e não através de uma lei. Para o presidente do sindicato dos bares, hotéis e restaurantes de Campinas e região, Orides Rodrigues de Souza, a aprovação da proposta vai limitar o setor e a saída será acionar a justiça. A opinião é a mesma defendida pelo sindicato patronal da categoria, com afirmou o assessor da entidade, João Moretti Bueno.

Em Campinas, as regiões como os distritos de Barão Geraldo, Sousas e Joaquim Egídio são conhecidas pela atividade noturna em bares e restaurantes. Para os representantes desses estabelecimentos, a proposta deveria ser debatida com os envolvidos e não imposta através de um projeto de lei. Em Barão Geraldo, os proprietários se mostram preocupados, já que o faturamento dos estabelecimentos cresce no início das madrugadas, como afirmam os gerentes Allan Gonzatti e Michelle Palma.

Em Sousas e Joaquim Egídio, a preocupação é a mesma. O representante da Associação dos Dirigentes de Estabelecimentos de Gastronomia dos dois distritos, Luis Felipe Sagioro, disse que o projeto deveria ser discutido com todas as partes interessadas para que ninguém saísse prejudicado. Segundo ele, do jeito que está, a proposta é inviável.

O projeto de lei, que ainda passa pelas comissões da Câmara, será discutido com todas as partes envolvidas em uma reunião na prefeitura de Campinas, nesta quinta-feira. Ainda não há expectativa de quando a proposta será votada pelo legislativo municipal.

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