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Trem intercidades volta à pauta, mas governo do estado já vê impacto da crise política

A crise econômica aparece como um empecilho para o trem intercidades do estado de São Paulo, em um momento em que ele voltou à discussão diante de uma Manifestação de Interesse Privado da empresa Estação da Luz Participações que deverá apresentar o projeto em Campinas, no interior, no início de junho.

O escândalo da JBS e a situação política pode deixar isso ainda mais distante da realidade.

Orçado em R$ 5,4 bilhões, prevê ligação entre Americana, Campinas, São Paulo, Santos, Sorocaba e Pindamonhangaba, com um percurso de quase 450 quilômetros.
Durante reunião do Conselho da Região Metropolitana de Campinas, neste final de maio, o Secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, contou que já houve conversas com governo federal, ressaltando a necessidade de verba, que neste momento não é disponibilizada. A ideia é uma Parceria Público Privada, sendo 1/3 dos custos de responsabilidade pública.

A questão de recursos do governo federal também foi abordada durante apresentação a prefeitos e autoridades do trem intercidades. A principal crítica da Secretaria de Transportes Metropolitanos foi o fato do estado não conseguir novos financiamentos do governo federal, por conta da nota de crédito de C menos, mesmo São Paulo pagando de dívidas cerca de R$ 700 milhões reais. Uma comparação com estado do Rio de Janeiro chegou a ser feita. Endivida, o Rio receberá auxílio para folha de pagamentos, enquanto São Paulo, não recebe para investimentos.

A expectativa é ter o projeto do trem intercidades pronto até início de 2018, mas não há previsão para início das obras.

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