O primeiro trimestre desse ano foi negativo nas vendas de imóveis, com uma retração de 6%, mas positivo nas locações, com crescimento de 35%, no comparativo com ano passado. Os dados são Creci-São Paulo. Março, no entanto, veio como um mês mais desanimador. As vendas em fevereiro tinham aumentado 14%, se comparado ao mês anterior. Em março, a queda foi de 8%. Nesses mesmos períodos, na locação, após alta de 16%, retração de 6.
José Augusto Viana Neto que é presidente do Creci mantém otimismo apesar das instabilidades.
Ainda segundo levantamento, no primeiro trimestre o preço do aluguel caiu 3%, sendo que 52% dos imóveis alugados tinham valor mensal de até mil reais. 70% preferiram as regiões centrais. No caso das vendas, queda nos preços em 6%. Mais da metade das casas e apartamentos comercializados custaram até R$ 300 mil.
Viana Neto traça as preferências, mas ressalta a falta de lançamentos imobiliários.
Mesmo sem muitas opções de imóveis novos, a oferta é grande. Os descontos ficaram em torno de 10%. O presidente do Creci-SP destaca o poder de barganha.
A inadimplência no setor imobiliário ficou em 5% em março, percentual 19% menor que registrado em fevereiro.