Decisão recente do Supremo Tribunal Federal traz mudanças na união estável. Agora, os companheiros que estão unidos através deste documento têm os mesmos direitos que os casados em matrimônio quando o assunto é herança.
Quem detalha a mudança é a advogada especialista em direito processual civil, Joanna Paes de Barros e Oliveira Kiss.
Diante dessas alterações, é importante detalhar na escritura de união estável o desejo do casal.
Números da Central de Dados do Colégio Notarial do Brasil demonstram que os casais estão preferindo “se juntara a se casar“. De 2011 a 2015, a quantidade de uniões estáveis aumentou 57%, enquanto que os casamentos cresceram 10%.
Vanessa Oliveira Batista fez uma união há dez anos pela simplicidade da formalização. Mesmo com as novas mudanças, não se arrepende da opção.
Apesar no aumento das uniões estáveis, o matrimônio lidera com grande diferença. Foram mais de 1,1 milhão de casamentos em 2015, contra quase 137 mil uniões.