A construção civil na Região Metropolitana de Campinas teve mais admissões que demissões pelo segundo mês seguido. Em maio, o saldo foi de 119 vagas de trabalho criadas, resultado que deixa o setor otimista para os próximos meses. Entre as 19 cidades, 10 tiveram um balanço positivo e nove fecharam o período no vermelho. O destaque na lista de crescimento é Campinas, com 195, mas o ranking ainda tem municípios como Hortolândia, Jaguariúna e Santa Bárbara.
Na outra tabela, Americana, Monte Mor e outras cidades menores como Santo Antônio de Posse e Engenheiro Coelho. Mas o presidente da Associação das Empresas do Setor Imobiliário, Franciso Lima, chama a atenção para outras. Na avaliação dele, mesmo com a perspectiva geral boa para o futuro, a presença de Paulínia, Valinhos, Vinhedo e principalmente Indaiatuba entre os balanços negativos ainda requer uma análise mais criteriosa e cuidadosa dos índices.
Como exemplo de comparação entre as duas pontas, ele cita justamente Campinas e Indaiatuba. Enquanto a primeira acumulou 509 postos de trabalho entre janeiro e maio, a outra somou 286 vagas fechadas no mesmo período. No total, a RMC registrou a geração de 687 empregos na construção civil. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, e animam o presidente da Habicamp.
Segundo Francisco, a expectativa é boa justamente porque a reação no setor ainda acontece em meio a um período de crise política e de retomada tímida da economia em todo o País. Para ele, a tendência é de melhora até o fim do ano. Entre os motivos, além do início de processos de aprovação de grandes projetos, como a construção de condomínios do Minha Casa, Minha Vida na região, ele cita a entrega do Plano Diretor de Campinas, que deve acontecer em breve.
