O edital da nova licitação do sistema de transporte de Campinas deve ser concluído até o final deste ano. A previsão é do responsável pela Pasta Municipal, Carlos José Barreiro, que ainda não fala em valores exatos. Planejado inicialmente para março de 2016 depois que o Tribunal de Contas do estado contestou o contrato firmado pelo Executivo no ano de 2005, o prazo foi alterado para o final do ano passado, mas também não foi cumprido.
Enquanto o documento não sai, Barreiro promete mudanças. Entre elas, o aumento de quatro para seis áreas de operação dos ônibus e a implantação de um cinturão para veículos coletivos elétricos e híbridos na região central. Dentro das análises que ainda são feitas pela Secretaria também está prevista a criação dos miniterminais, que seriam maiores que as estações de transferência e menores que os terminais municipais, e que facilitariam a integração.
O modelo seria semelhante à estrutura já instalada na Rua Sylvia da Silva Braga próximo ao aeroporto dos Amarais, mas o objetivo é expandir isso para outros corredores. Neste caso, a ideia é privilegiar o acesso de pedestres e ciclistas. A alteração mais esperada, no entanto, envolve o novo contrato para a prestação do serviço em Campinas. As empresas atuais poderão participar do processo novamente. Para isso, basta que as normas e regras sejam cumpridas por elas.
A dimensão da frota ainda depende de estudos, mas a expectativa é de que a nova licitação obrigue que todos os ônibus sejam adaptados para atender deficientes, tenham wi-fi e que metade da frota conte com ar-condicionado. Paralelo a elaboração do edital, duas licitações serão abertas antes.
A primeira, sobre a concessão dos pontos de parada, a entrega dos envelopes ocorre em 02/08 e prevê a manutenção e a exclusividade na exploração publicitária. O processo não teve interessados em janeiro deste ano, mas foi readequado e teve redução de 55% do mobiliário a ser concedido à iniciativa privada. Já a segunda, envolve a privatização e a ampliação da Zona Azul pela cidade.
