A Reforma Trabalhista, sancionada no último dia 13 pelo Presidente Michel Temer, foi criticada no 10º Congresso de Advogados das Entidades Sindicais Comerciárias. O evento foi na sub-sede/Campinas da Fecomerciários – Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo, cujo Presidente é Luiz Carlos Motta.
Entre os pontos polêmicos da reforma, Motta cita o fim da homologação nos sindicatos e o trabalho intermitente. Ele cobra a medida provisória prometida por Temer para reparar alguns possíveis danos que a reforma trabalhista poderá gerar ao trabalhador. Um dos palestrantes do Congresso, o procurador do trabalho, Ronaldo José de Lira, atuou numa ação contra o trabalho escravo na confecção de roupas para uma loja de departamentos, muito divulgada na ocasião.
Ele questiona vários pontos da reforma trabalhista, entre eles, a alegação de que irá gerar emprego. E o desembargador do Trabalho, do TRT da 15ª Região, João Batista Martins César, defendeu a importância de se prevalecer a Constituição frente à Reforma Trabalhista. Esse foi o primeiro evento realizado na sub-sede da Fecomerciários de Campinas, inaugurada nessa quinta-feira.