As alterações encontradas em recém nascidos, no teste da orelhinha, tem sido ignoradas por boa parte das famílias na Maternidade de Campinas. Segundo o hospital, o exame realizado nos primeiros dias de vida é obrigatório e de graça, no entanto parte das famílias, não retorna ao local para fazer acompanhamento. O hospital alerta que, em caso de alteração no teste, é preciso de acompanhamento constante até os seis meses de vida. O índice dos pais que ignoraram o retorno, desde o início do ano é de 30%. Atualmente, de acordo com a Maternidade, Campinas tem cerca de sete mil moradores com problemas auditivos, entre eles, 50% que não tratam. A demora na procura de tratamento pode atrapalhar o desenvolvimento da audição da criança.