Há 20 anos, o meia Claudinho conseguiu se desvincular da Ponte Preta e foi o primeiro jogador de futebol a ficar livre do passe. O vínculo entre clube e atleta deixou de existir no Brasil um ano depois, em 1998, com a aprovação da Lei Pelé. O ex-jogador conta que a extinção do passe trouxe liberdade de escolha aos jogadores.
O advogado Reginaldo Ezarchi, especialista em Direito Desportivo, representava a Ponte Preta em 1997, quando Claudinho obteve a liminar que o liberou do passe. Este vínculo mantinha o jogador preso ao clube mesmo quando não estivesse sob contrato em vigor para atuar. Ezarchi explica que esse tipo de restrição era exclusivo para jogadores de futebol e a Lei Pelé fez com que as equipes se adaptassem a ela.
Após a discussão com a diretoria anterior, Claudinho acabou retornando à Ponte Preta e atuou por outros clubes no Brasil e no mundo árabe. Dez anos após encerrar a carreira, o ex-jogador mora em Maringá, no Paraná, onde trabalha no ramo imobiliário e é técnico de futebol de base.
