A cada três acidentes registrados em Campinas, dois deles tem envolvimento de pedestres ou de motociclistas, segundo informações da EMDEC. A estatística preocupa, porque geralmente essas vítimas são mais desprotegidas e a possibilidade de ferimentos gravesé maior. Nesta quinta-feira, por exemplo, um atropelamento envolvendo uma motocicleta deixou um pedestre morto na Avenida John Boyd Dunlop, a via que mais registra acidentes e óbitos em Campinas.
De acordo com o secretário de transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, atualmente esses dois grupos são a maior preocupação das autoridades que discutem a segurança no trânsito. Outro problema grave apontado pela EMDEC é que nos acidentes com morte, geralmente a vítima é uma pessoa jovem, com idade entre 18 e 35 anos. Segundo Carlos José Barreiro, as pessoas dessa faixa etária não prestam muita atenção no que estão fazendo e utilizam aparelhos eletroeletrônicos constantemente.
A EMDEC informou ainda que realiza campanhas de conscientização no trânsito, para evitar acidentes e mortes. A empresa municipal ressaltou ainda o convênio com o DETRAN, onde o Campinas vai receber uma verba para desenvolver uma campanha de prevenção, que visa reduzir pela metade o número de óbitos no estado de São Paulo até 2020.