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Velada, exploração de menores exige acolhimento integrado

Ainda que pouco aparente, a exploração sexual de crianças e adolescentes é mais uma forma de trabalho infantil que costuma acontecer em Campinas. Os casos, muitas vezes, exigem integração entre os diversos setores da Administração Municipal, principalmente pela forma ideal de acolhimento.

A técnica de referência do Serviço de Abordagem Social de Crianças e Adolescentes, Ana Vitória Bacchetto, explica como o atendimento é feito. Segundo ela, a partir da identificação do abuso, o menor e a família podem ser incluídos em algum dos serviços disponíveis na rede de assistência social.

A cidade não tem um programa específico para lidar com a exploração sexual de menores desde 2010. Isso é feito atualmente pelo Centro de Referência, o Creas. Entre exemplos de ocorrências recentes, a técnica do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, cita um caso envolvendo 20 garotos na região periférica. De acordo com ela, ambientes como festas e chácaras costumam representar desafios para as autoridades e por isso vê necessidade no trabalho intersetorial.

O assunto foi debatido no Fórum de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador da Região Metropolitana de Campinas. No evento, foi abordado o elo que existe entre o trabalho infantil e o mercado do sexo, que oferece sonhos e ilusões financeiras para crianças e adolescentes. A exploração sexual infantil é manifestada pelo ato, intermediado ou não pelo adulto com poder de compra. O explorador pode ser o cliente ou o aliciador.

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