Três suspeitos de participação no sequestro de um casal de empresários foram presos em Campinas pelos policiais da Delegacia Especializada Antissequestro. O crime aconteceu no dia 19 de agosto, quando quatro criminosos fortemente armados e encapuzados renderam as vítimas, no distrito de Joaquim Egídio. A quadrilha usou veículos roubados e um caminhão baú. Mas durante a fuga, um comparsa deles bateu o carro e morreu após trocar tiros com os PMs.
O homem e a mulher foram libertados horas depois sem pagamento de resgate. Desde então, a DEAS passou a trabalhar na identificação de todos os bandidos. Até que nesta semana, as três prisões e mandados de busca a apreensão foram cumpridos. Armas, 400 gramas de maconha e explosivos foram encontrados. Um suspeito de 19 anos segue foragido. Para o Investigador-Chefe da Delegacia, José Antônio Brisola, não resta dúvidas de que ele seja o último integrante.
Todos os detidos são acusados de extorsão mediante sequestro. Um deles também responde por porte ilegal de arma. O outro, por posse de drogas. Mas além desse trabalho, os agentes apuram ainda as circunstâncias de um homicídio em Sumaré no dia 30 de agosto, 11 dias depois do sequestro. A vítima foi uma testemunha que indicou onde o casal era mantido refém e por isso suspeita é de que ele tenha sido executado pelos membros desse bando.
De acordo com o Delegado Titular da Delegacia Antissequestro de Campinas, Luis Segantin, o jovem era amigo e vizinho de um dos sequestradores. No dia do crime, ele deu carona ao suspeito depois que o carro dos reféns foi abandonado. Encontrado com o estepe desse veículo, foi liberado logo depois. O calibre dos disparos que mataram o rapaz coincide com o da pistola 380 localizada com um dos detidos. Uma perícia deve ser feita nos próximos dias.
