O alto índice de ocorrências envolvendo o aparecimento de escorpiões em imóveis na Avenida Francisco Glicério, no Centro de Campinas, tem deixado a população da área preocupada. Neste semestre, duas pessoas foram picadas pelo aracnídeo, a última delas nesta terça-feira, envolvendo um funcionário de uma loja de piscinas. Ele recebeu atendimento médico e passa bem.
Em um prédio que fica perto do Largo do Pará, nos últimos seis meses, pelo menos dez escorpiões foram encontrados. Nas primeiras ocorrências, o condomínio realizou uma dedetização e recentemente, ao retirar o reboco de uma parede, mais um aracnídeo apareceu. Luiz Antônio Ercoles, que tem um escritório no edifício, disse que a preocupação é grande porque não existe uma ação conjunta na região, o que torna qualquer método de combate ao escorpião ineficiente ou temporário.
Quase a totalidade de incidentes ou avistamento dos aracnídeos em Campinas são dos chamados escorpiões amarelos. Esse tipo é bem comum nos ambientes urbanos, uma vez que eles se adaptam bem nas áreas urbanizadas. Apesar do aumento da incidência de casos em Campinas, o biólogo do Departamento de Vigilância em Saúde, Ovando José Provatti, garantiu que não há nenhuma anormalidade.
Para se prevenir, as pessoas devem manter o ambiente limpo, livre de lixo acumulado e entulho, além de fechar os ralos, como disse o biólogo e responsável Técnico de uma empresa de dedetização, André Luiz Fernandes. Ele disse que a dedetização periódica apresenta bons resultados também. Em caso de acidentes com escorpiões, é necessário buscar o serviço de saúde mais próximo para que o quadro seja estabilizado e o paciente fique em observação, principalmente se for crianças com menos de sete anos.