A Força-Tarefa Previdenciária de Campinas cumpriu um mandado de prisão preventiva, um de condução coercitiva e dois de busca e apreensão na cidade de Diadema, na Grande São Paulo. A Operação Espelho tem como objetivo desarticular associação criminosa especializada em fraudar benefícios previdenciários e de seguro desemprego. O prejuízo estimado é de R$ 4,7 milhões
Os dados eram transmitidos através da Guia de Recolhimento do FGTS e das Informações à Previdência Social e ainda são analisados pelos órgãos. Com isso, o montante desviado pode ser maior. As investigações começaram em 2014 e apontaram para fraudes em benefícios por morte, auxílio-doença, aposentadorias por invalidez e seguro-desemprego. Para isso, documentos eram falsificados.
O trabalho de apuração foi liderado pela Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Secretaria da Previdência e mostrou que falsos vínculos empregatícios eram criados. De acordo com as avaliações preliminares, a organização criminosa atuava em processos de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Os principais crimes investigados pela força-tarefa são estelionato contra a Previdência Social e o Ministério do Trabalho, associação criminosa, falsificação de documento e uso de documento falso. A operação deflagrada nesta quarta-feira recebeu o nome de Espelho em referência à comercialização de cédulas de identidades, utilizadas para clonar dados de terceiros.