Depois de 10 anos no papel, o projeto do Pronto-Socorro Metropolitano deve ser entregue em meados de 2019. A estimativa é da Prefeitura de Campinas. A abertura da concorrência para a construção foi publicada no Diário Oficial do município após a repactuação de um recurso junto ao Ministério da Saúde.
O responsável pela Pasta municipal, Cármino de Souza, explica que o aval federal permite que uma verba aplicada seja usada integralmente no PS. A unidade é uma promessa antiga para a região e será erguida na Vila Padre Anchieta, perto dos limites das cidades vizinhas de Hortolândia e Sumaré. O prédio vai ter três mil metros quadrados, capacidade total para 60 leitos de retaguarda e também fica próximo às rodovias Anhanguera e Bandeirantes.
A ideia é que desafogue outros hospitais, como o HC da Unicamp. A obra deve começar em 2018. O preço é estimado entre R$ 10 milhões e R$ 11 milhões. O PS vai atender urgências e emergências. O secretário de Saúde diz que a gestão será discutida em 2018 e detalha que o PA Padre Anchieta será fechado.
Questionado sobre outra unidade importante para o atendimento na região, o Hospital Ouro Verde, o secretário diz que busca uma solução para a crise. Cirurgias foram desmarcadas recentemente durante mais uma greve. Desta vez, foram os anestesistas que cruzaram os braços. O motivo: atraso nos salários.
Por conta disso, Cármino afirma que uma reunião entre os profissionais e a Vitale, gestora do local, foi feita com participação da Secretaria de Saúde. Além de reconhecer os problemas registrados, principalmente neste segundo semestre, Cármino diz que espera o funcionamento pleno no Ouro Verde.
Segundo ele, o repasse da Prefeitura à unidade foi adiantado para tentar apaziguar o momento financeiro, já que muitos vencimentos estão atrasados. No dia 10 de outubro, uma paralisação geral foi feita contra mais uma decisão da terceirizada de pagar em atraso uma parcela dos funcionários do hospital.
