A Câmara de Vereadores de Paulínia negou o pedido de afastamento imediato do prefeito Dixon Carvalho e do vice dele, Sandro Caprino, em sessão da noite desta terça-feira (22/11), por sete votos a quatro. A denúncia apontava suposto uso da máquina pública para se livrar de ações judiciais.
O chefe do executivo também é alvo de outro processo que pedia a abertura de Comissão Processante para investigar supostas irregularidades na licitação da limpeza urbana vencida pelo consórcio Paulínia Sempre Limpa. Pelo mesmo placar, o pedido foi rejeitado.
As duas denúncias foram protocolizadas por moradores da cidade.
Neste último caso, que envolve processo licitatório, o Ministério Público também investiga o prefeito Dixon que chegou a ser conduzido coercitivamente à sede do MP em Campinas para prestar esclarecimentos, em uma operação no início do mês, junto com a esposa e secretários. Na ocasião, dois empresários que compõem o consórcio foram presos.
O inquérito segue em andamento na promotoria e na procuradoria de justiça.